07/04/2017 às 07h21min - Atualizada em 07/04/2017 às 07h21min

Ilmar 'Mamão' pensa em concorrer às eleições pelo PT em 2018

Após ser eliminado do programa Big Brother Brasil, Mamão pode ser um dos nomes mais fortes da sigla em MS

Dany Nascimento
Top Mídia News
Foto: Wesley Ortiz

O petista de coração, Ilmar Renato afirmou que ainda não definiu se entra ou não na disputa das eleições de 2018 e diz que já deu início a diálogos com equipes que criaram sua assessoria jurídica e de comunicação na Capital, mas ainda planeja ficar alguns dias confinado entre os familiares, para matar a saudade de casa.

O advogado não descarta a possibilidade de concorrer às eleições e afirma que deseja mudar os vícios errôneos do Partido dos Trabalhadores. “Eu usei o programa para criticar o que eu já vivia criticando no PT aqui fora, eu estou há 23 anos nessa sigla partidária, eu tenho direito de criticar. Eu acho que dá para mudar, eu não vou mudar de partido, vamos tentar mudar os vícios. É possível fazer política com ética, como foi em 1996, 1998”.

Sobre iniciar diálogos estrategistas para a disputa, Mamão reafirma que o objetivo, agora, é curtir a família e tomar conhecimento das conquistas que teve enquanto estava confinado. “Eu estou mais próximo de ver minha família, inclusive estou sabendo que tenho assessoria jurídica, de comunicação, fãs. Eu estava de férias no programa, comecei a trabalhar ontem, comecei a conversar com as pessoas que estão cuidando da minha vida aqui em Campo Grande e depois vamos sentar para ver coisas profissionais, por enquanto quero curtir a minha família”.

Ao falar das críticas que desferiu contra o presidente Michel Temer (PMDB), Mamão afirma que aproveitava os momentos oportunos para demonstrar rejeição ao governo peemedebista. “Na realidade eu gritei o suficiente ‘Fora Temer’, eu não fui ali só para gritar isso, eu usava os momentos certos. Não ensaiei nada, aquela era a sagacidade de Mamão”.

Ilmar destaca ainda que pretende continuar defendendo a ‘unhas e dentes’ a causa da população indígena. “Eu sabia que, no Big Brother, eu ia amplificar minhas ideias e cumpri meu papel. Vou continua construindo discussões sobre povos indígenas”.


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