30/07/2015 às 12h19min - Atualizada em 30/07/2015 às 12h19min

Romário: "Ronaldo não tem condição nenhuma de assumir a CBF"

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Ex-atacante Romário é senador pelo PSB-RJ Foto: Divulgação

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada na edição desta quinta-feira, o senador Romário (PSB-RJ), voltou a atacar dirigentes da CBF e da Fifa, além disso, afirmou que o ex-colega dele na Seleção Brasileira , Ronaldo, não tem qualificação suficiente para assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol .

"Ronaldo não. Longe disso. Ele não faz parte da sacanagem do futebol. Infelizmente, na Copa, escolheu o lado errado. No final, meteu o pé e entende que esses caras não são o que ele pensava que eram. Mas, para ser presidente da CBF, ele não tem condição nenhuma em termos de preparação", afirmou Romário.

Romário e Ronaldo jogaram juntos na Seleção Brasileira. No entanto, principalmente, depois da candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014, os dois passaram a divergir. Como político, Romário adotou uma postura mais crítica em relação às obras e a realização do Mundial em geral.

Enquanto isso, Ronaldo aliou-se à CBF e foi membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa. Na opinião de Romário, um ex-jogador que está capacitado para dirigir a CBF é Leonardo. Também ex-companheiro dele na Seleção, Leonardo já foi técnico e dirigente de Milan, e diretor do Paris Saint-Germain.

"Uma pessoa que atuou em todas as posições do futebol foi o Leonardo. Não estou dizendo que ele deva assumir. Mas é uma pessoa que tem condições. Já teve experiência e seria um nome interessante", opinou Romário.

Enquanto pede mudança imediata na CBF, Romário também falou sobre as eleições na Fifa, previstas para o início de 2016. O ex-atacante brasileiro, campeão mundial com a Seleção Brasileira, em 1994, afirma que Zico, que demonstrou intenção de se lançar candidato, dificilmente terá apoio da Confederação Brasileira.

"Ele (Zico) sabe que não pode depender da CBF para isso. A CBF vai votar em quem o Blatter (Joseph, presidente da Fifa) mandar", afirmou Romário, justificando a relação entre os presidentes das duas entidades: "dois ladrões se combinam".


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