29/09/2015 às 08h29min - Atualizada em 29/09/2015 às 08h29min

Acordo com Renault salva Lotus da justiça

Com graves problemas financeiros, Lotus enfrenta problema na justiça por não pagar impostos

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Lotus e Renault firmaram parceria para tentar salvar equipe de F1 / Toru Hanai/Reuters Lotus e Renault firmaram parceria para tentar salvar equipe de F1 Foto: Toru Hanai/Reuters

A fabricante francesa de automóveis Renault anunciou nesta segunda-feira que vai adquirir participação majoritária na equipe Lotus de Fórmula 1, permitindo que a escuderia em má situação financeira evite a decretação de uma intervenção pela Justiça em Londres.

A Lotus está enfrentando uma ação legal da HMRC, a autoridade fiscal da Grã-Bretanha, por impostos não pagos e vem depositando suas esperanças em uma compra por parte da Renault, sua antiga proprietária, para começar a resolver seus problemas incapacitantes de dívida e fluxo de caixa.

A Alta Corte de Londres deu a Lotus até esta segunda-feira para fazer um acordo com a Renault que poderia satisfazer os credores, ou enfrentará a falência.

Em uma audiência nesta segunda-feira de manhã, os advogados de Renault e da Lotus disseram que um acordo tinha sido firmado durante a noite e pediram um adiamento da decisão até 7 de dezembro para dar tempo para finalizar a transação e lidar com questões urgentes.

O juiz Colin Birss concordou em adiar o caso até 7 de dezembro ou a próxima data disponível no tribunal depois disso. Segundo disseram os advogados da Renault à Reuters, a HMRC não tinha recebido ainda o que lhe é devido, mas isso seria feito em breve. A HMRC não se opôs ao adiamento.

A britânica Lotus, que com o nome da Benetton e Renault ganhou campeonatos mundiais com Michael Schumacher e Fernando Alonso no passado, tem enfrentado dificuldades para operar normalmente na atual temporada de Fórmula 1.

No Japão, a equipe não pôde entrar em um espaço de alimentação destinado ao seu uso, depois de não conseguir pagar aos organizadores.

Embora não tenham sido divulgados muitos detalhes do acordo com a Renault, as perspectivas da equipe ficaram mais claras após o anúncio da companhia francesa, que há muitos anos está envolvida na Fórmula 1 como fornecedora de motores.


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