23/12/2015 às 11h36min - Atualizada em 23/12/2015 às 11h36min

CCR MSVia utiliza maquinário importado na prevenção contra buracos na BR-163/MS

Conheça a sela trinca, equipamento utilizado na manutenção do pavimento para evitar buracos

ASCOM/SATO
Sela Trinca em ação | foto Rachid Waqued

É inegável que a vida útil do pavimento está diretamente relacionada à qualidade dos materiais empregados e à correta execução dos procedimentos durante o processo de pavimentação. Mesmo assim, com o passar do tempo, esse pavimento envelhece, o que acaba gerando trincas, que, se não corrigidas logo no início, levam a buracos.

Para auxiliar nessa ação, a CCR MSVia utiliza na manutenção da BR-163/MS um equipamento importado chamado sela trinca, que permite impermeabilizar as áreas trincadas, conforme elas vão aparecendo. Essa prática pode mais que dobrar a vida útil do pavimento.

Esse processo é feito normalmente em pavimentos que ainda não começaram a deteriorar de forma crônica. A máquina abre a trinca e aplica o selante até o topo, ou seja, a camada mais superficial da rodovia. Essa aplicação é limitada até um pouco acima da trinca para não causar problemas.

Preenchendo as lacunas

De forma a garantir a qualidade em um projeto de selagem, é necessário utilizar o material apropriado para cada situação, considerando os fatores climáticos. Uma trinca selada corretamente pode garantir a selagem até 10 anos.

A CCR MSVia utiliza em suas obras um material chamado rodo selante, pois tem maior durabilidade e melhor qualidade  frente aos fatores climáticos de Mato Grosso do Sul, com períodos de muitas chuvas intensas e outros de altas temperaturas e baixa umidade do ar. O selante é um material composto de cimento asfáltico modificado com adição de elastômeros de última geração e alto desempenho, o que acaba lhe conferindo aderência, alongamento com memória elástica, flexibilidade e resistência à fadiga, proporcionando assim uma maior capacidade para suportar as movimentações do pavimento.

Trincas seladas de forma inapropriada podem gerar ainda mais problemas. O sangramento, por exemplo, acontece quando o selante se torna semilíquido em função do calor do pavimento. Nesse caso, o mesmo pode colar em qualquer superfície que esteja em contato. A preparação imprópria também acarreta em problemas durante o processo, uma vez que o selante não cola na trinca.

As equipes de engenharia da CCR MSVia realizam a fiscalização constante dessas obras de forma a garantir a qualidade e durabilidade do pavimento selado, realizando a manutenção em caso de irregularidades. Segundo levantamento da concessionária, foram empregadas até agora cerca de 9,5 toneladas do material num total de 120 quilômetros de trincas seladas.

Da mesma forma que se elimina goteira no telhado, as trincas no pavimento também devem ser seladas. A infiltração de água causa deterioração do pavimento e da subestrutura. Se não tratadas e sanadas, elas se multiplicam e causam muitos prejuízos.


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