31/12/2015 às 11h51min - Atualizada em 31/12/2015 às 11h51min

Forças da Síria entram em cidade rebelde com apoio de caças russos

CORREIO DO BRASIL
Uma fonte rebelde confirmou que os militares entraram em partes da cidade

Soldados da Síria abriram caminho em uma cidade ocupada por rebeldes na província de Deraa, no sul do país, em uma ofensiva que os rebeldes dizem ter sido apoiada pelo maior bombardeio aéreo russo até o momento naquela região.

As tropas chegaram à praça Sheikh Maskin, a principal da localidade, e tomaram os bairros do leste e do norte da cidade, localizada em uma das maiores rotas de suprimento da capital Damasco para Deraa, disse o Exército em um comunicado.

Uma fonte rebelde confirmou que os militares entraram em partes da cidade e disse que combates intensos estavam em curso no bairro conhecido como Masaken, uma área com dezenas de prédios de apartamentos que antigamente abrigava oficiais do primeiro escalão do Exército.

Um comandante de um grupo rebelde importante que luta na área declarou que a incursão aérea russa contra suas posições, pelo menos 100 nos últimos dois dias, foi decisiva para virar a balança contra os rebeldes.

– Este é o bombardeio russo mais pesado do lado do regime de Deraa, e sem ele o Exército, que sofre com a falta de contingente não teria obtido estes avanços – disse um comandante do Jabhat Thuwwar Souria, um dos grupos envolvidos nos combates.

Rebeldes de uma variedade de facções, algumas apoiadas por potências ocidentais e que incluem o grupo islâmico Muthana, reagiram à ofensiva perto de uma antiga base aérea ao norte da cidade de Sheikh Maskin, declararam insurgentes no local à agência inglesa de notícias Reuters.

Ramadi

Cerca de 700 combatentes do Estado Islâmico podem estar escondidos no centro e nos arredores do leste de Ramadi dias depois de forças iraquianas terem clamado vitória sobre os militantes na cidade do oeste do Iraque, informou a coalizão liderada pelos Estados Unidos nesta quarta-feira.

A maior parte do centro da capital da província de Anbar ainda precisa ser liberada dos explosivos deixados pelos insurgentes jihadistas que tomaram a localidade em maio, o que atrasa o retorno das dezenas de milhares de civis que fugiram para Bagdá e outras partes do país, disse a coalizão.

O Exército iraquiano reconquistou Ramadi no domingo, sua primeira grande vitória sobre os sunitas radicais que tomaram um terço do Iraque em 2014, depois de meses de avanços cautelosos apoiados por ataques aéreos da coalizão.

– Dentro do que chamamos de centro de Ramadi, eles estimaram ainda haver 400 membros do Estado Islâmico, e assim que você vai para o leste, rumo a Falluja, tem cerca de 300 outros naquela direção – afirmou Chance McCraw, capitão do Exército dos EUA e agente de inteligência militar da coalizão, a repórteres em Bagdá.

 


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