02/01/2016 às 10h12min - Atualizada em 02/01/2016 às 10h12min

Casos de microcefalia aumentam 50% no estado de SP

De acordo com secretário de Saúde, dos 63 casos da doença, pelo menos oito têm relação com o zika vírus

BAND
Governo acredita que, como a doença ficou conhecida, as pessoas passaram a notificar mais as autoridades / Pedro de Paula/Futura Press/Folhapress Governo acredita que, como a doença ficou conhecida, as pessoas passaram a notificar mais as autoridades Pedr

Os casos de microcefalia aumentaram 50% no ano passado em todo estado de São Paulo. Segundo o secretário da Saúde, foram feitas 63 notificações em 2015, ante uma média histórica de 45.

O número foi fornecido em primeira mão por David Uip, entrevistado no Rádio Livre da Rádio Bandeirantes.

Dos 63 casos de microcefalia em São Paulo, pelo menos oito têm relação com o zika vírus.

O governo acredita que, como a doença ficou conhecida, as pessoas passaram a notificar mais as autoridades.

Em relação ao zika, o secretário disse que há 9 casos confirmados em São Paulo - 6 deles foram importados. Das 3 pessoas infectadas dentro do estado, uma se contaminou durante uma transfusão de sangue e outra em um transplante.

Segundo David Uip, apenas um doente recebeu o vírus após a picada do Aedes Aegypti.

Testes serão cobertos pelos planos de saúde 

É de extrema importância para o tratamento e a cura da dengue ter o diagnóstico da doença o quanto antes.

A partir deste sábado (2), o teste rápido vai fazer parte da lista de procedimentos cobertos pelos planos de saúde, segundo resolução da ANS.

Hoje, o resultado do exame pago pelos convênios sai em 7 dias, tempo que deve cair para duas horas. Isto facilitará a assistência ao paciente, na opinião do infectologista Ésper Kallás.

O diagnóstico precoce também ajudará os médicos na hora de tomar uma decisão sobre o tratamento adequado.

Além de testes de dengue, outros 18 procedimentos, entre exames, cirurgias e terapias, também entraram na lista.

Não consta, no entanto, a sorologia para o zika vírus. O médico Ésper Kallás lembra que a doença ainda está sendo estudada no meio acadêmico; ele acredita que em breve o teste será incluído no rol de obrigações dos planos de saúde.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »