Acusado de furtar 730 cabeças de gado, que equivale a cerca de R$ 1 milhão (conforme cotação de R$ 134 a arroba), Valdeir Gassi Pereira, teve pedido de liberdade negado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O crime aconteceu em maio de 2015, em Corumbá (MS) – distante 444 km da Capital -.
A defesa do réu alegou que ele tem condições pessoais favoráveis como residência fixa, ocupação lícita e família constituída e que seu cliente está sofrendo constrangimento pelo excesso de prazo para a sentença, uma vez que está preso há seis meses.
O relator do processo, desembargador Dorival Moreira dos Santos, alegou que, em razão da gravidade do ato praticado, gerou insegurança por parte dos demais proprietários rurais da região.
CASO
Segundo a polícia, para o furto, o grupo contou com a ajuda do capataz da fazenda, Thiago Belardo dos Santos, 24 anos, que permitiu a entrada dos criminosos na fazenda.
Além de Valdeir, foram presos o capataz, Thiago, Gedalvo José Braz, 57 anos , Nivaldo Leite Ribeiro, 49 anos, João José Araújo Júnior, 35 anos e Valdeir Gassi Pereira, 33 anos.
As investigações apontaram que Valdeir cedeu um de seus veículos para o transporte, além de receptar os gados.
Os cinco envolvidos foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e furto qualificado.