23/01/2017 às 23h31min - Atualizada em 23/01/2017 às 23h31min

Governo nega pedido de prefeitos e início das aulas se mantêm em fevereiro

No interior 13 ou dia 20, na Capital começa dia 13

Mariana Anjos
Midiamax
Foto: Ilustração

Mesmo após solicitação da maioria dos prefeitos sul-mato-grossenses para adiar o início das aulas nas escolas estaduais para o mês de março, o governo do Estado confirmou que vai manter o cronograma escolar, todavia, anunciou que os gestores municipais do interior podem atrasar em uma semana, de 13 para 20 de fevereiro, o começo do ano letivo. Na Capital está certo que irá começar dia 13.

De acordo com a assessoria de imprensa do governo, no caso dos municípios do interior, que podem iniciar dia 13 ou 20 de fevereiro, as escolas estaduais devem articular com as redes municipais de ensino o retorno das aulas, considerando o transporte escolar de alunos.

A resolução do calendário escolar para colégios da Rede Estadual foi publicada pela Secretaria de Estado de Educação (SED) no Diário Oficial do Estado (DOE-MS) do dia 2 de dezembro de 2016. Em qualquer que seja data de inicio das aulas, os professores retornam uma semana antes, ou seja, em Campo Grande, dia 06 do próximo mês, para que realizem a semana pedagógica.

Impasse

Juvenal Neto (PSDB), ex-prefeito de Nova Alvorada do Sul e até então presidente da Assomasul, informou nesta segunda-feira (23), ao Jornal Midiamax que 45 prefeitos votaram sim pelo adiamento, 19 votaram não e 15 não se posicionaram. O motivo, alegam, é a situação das estradas em vários municípios e a questão financeira difícil em que os novos gestores encontraram as cidades.

Ele relatou ainda nesta data que a associação protocolou o ofício e estão aguardando a decisão do Governo se acata ou não o pedido dos prefeitos feito através da Assomasul. Para eles, o mais viável era que iniciasse no dia 1º de março.

Enquanto isso, em nota, a governadora em exercício Rose Modesto, do mesmo partido de Juvenal, afirmou que o calendário proposto pela SED (Secretaria Estadual de Educação) foi discutido e aceito pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e pela própria Assomasul.

Nesse ano, as duas opções de calendários têm 200 dias letivos e quatro dias de exames finais.

 


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