A Prefeitura de Campo Grande já estuda alternativas para garantir o 13º salário dos servidores neste fim de ano.
Entre as possibilidades em análise está a venda da folha de pagamento dos servidores para instituições financeiras. A meta, segundo fonte da prefeitura, é conseguir levantar em torno de R$ 50 milhões a R$ 52 milhões com a operação financeira, o que corresponde a cerca de 50% da folha de pagamento atualmente.
Para o economista Thales de Souza Campos, presidente do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso do Sul, a venda da folha de pagamento é uma alternativa para municípios em dificuldade financeira.
O processo consiste basicamente na apresentação da folha com o número de servidores e salários e, com base nisso, o banco estipula quanto é benéfico para ele e quanto poderá pagar para ter essa conta. Fica com a folha o banco que oferecer maiores vantagens ao município.
Já para o servidor, o que muda é o cartão da conta-salário do banco, que permite o saque do dinheiro. Se preferir, poderá abrir uma conta-corrente ou fazer a portabilidade, em que o dinheiro é transferido automaticamente para a conta desejada.
“Esse caso é o menos interessante para o banco. Com a portabilidade, eles ganham menos. Veja bem. Banco nunca tem prejuízo. Só lucro reduzido”, destacou.