18/07/2017 às 08h36min - Atualizada em 18/07/2017 às 08h36min

Azambuja e Delcídio estão no cardápio da delação de Funaro

Governador foi alvo de Wesley e ex-senador petista é colaborador

CORREIO DO ESTADO
Governador Reinaldo Azambuja e o ex-senador Delcídio do Amaral

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-senador Delcídio do Amaral estão no cardápio da delação premiada que o operador financeiro Lúcio Funaro tenta fechar com Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF).

Não há detalhes ainda sobre as irregularidades cometidas pelos dois. Delcídio é um delator e hoje é delatado. Caso seja acertado o acordo de Funaro, Azambuja enfrentará mais uma batalha judicial. Isto porque em maio deste ano, ele foi citado na delação de um dos donos da JBS, o Wesley Batista, de ter recebido propina em troca de benefícios fiscais.

É justamente por causa desta denúncia que o governador será investigado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e responderá judicialmente por uma ação popular que pede a indisponibilidade de seus bens.

Além disso, ele também teve protocolado logo após a divulgação da delação, um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa.

Os deputados criaram comissão especial para apurar o caso e, em seguida, a transformaram na CPI da JBS, que tem como principal objetivo ir a fundo nas revelações de Wesley Batista à Polícia Federal.

Agora, com o possível pacto de Funaro com o MPF, Azambuja poderá constar em outra delação por irregularidade.  

Em junho, ele esteve em Brasília, onde deu uma prévia de tudo que sabe sobre corrupção no meio político. Se o acordo for fechado, o candidato a delator promete entregar detalhes e provas de esquemas de corrupção em searas ainda pouco exploradas na Operação Lava Jato como: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Ministério da Fazenda, fundos de pensão das estatais e Fundo Garantidor de Crédito.


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