18/07/2015 às 13h27min - Atualizada em 18/07/2015 às 13h27min

Mercosul assina protocolo de inclusão da Bolívia no bloco

CORREIO DO BRASIL
Presidenta Dilma, acompanhada do ministro Miguel Rossetto, recebe sindicalistas dos países do Mercosul

Os países-membros ao Mercosul, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, assinaram nesta sexta-feira novo protocolo para a inclusão da Bolívia no bloco. Em 2012, Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela assinaram protocolo de entrada da Bolívia, quando o Paraguai estava suspenso do bloco – por causa do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo.

Como os parlamentos da Argentina, Uruguai e Venezuela já haviam aprovado a inclusão do país no bloco, não será necessária nova ratificação. No caso do Brasil e do Paraguai, o Congresso de cada país ainda terá que aprovar a inclusão da Bolívia. Atualmente, a Bolívia é classificada como país associado, em processo de inclusão.

O documento foi assinado antes da 48ª Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, que se realiza no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Acordo comercial com União Europeia

Os presidentes do Brasil, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e da Venezuela estão reunidos nesta sexta-feira na 48º Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Brasília, para discutir, entre outros temas, a negociação de um acordo comercial com a União Europeia e a renovação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Também participam da reunião os presidentes da Guiana e da Bolívia, país que está em processo de incorporação ao bloco.

Antes da reunião de cúpula, a presidenta Dilma Rousseff teve um encontro bilateral com o presidente da Guiana, David Granger, e, em seguida, recebeu, no saguão do Ministério de Relações Exteriores, os presidentes da Guiana; da Bolívia, Evo Morales; do Uruguai, Tabaré Vázquez; do Paraguai, Horacio Cartes; da Argentina, Cristina Kirchner; e da Venezuela, Nicolás Maduro.

Na quinta-feir os chanceleres dos países participaram da reunião do Conselho do Mercado Comum e o ministro de Relações Exteriores paraguaio, Eladio Loizaga, informou que o Mercosul vai elaborar um plano de ação para levantar quais as barreiras tarifárias e não tarifárias e que medidas afetam a competitividade dos países e prejudicam o comércio intra-bloco. Segundo Loizaga, uma das travas ao comércio são as licenças de exportação em vigência.

A realização da cúpula de Chefes de Estado encerra a presidência pro tempore brasileira do Mercosul, exercida durante o primeiro semestre de 2015. A presidência passará, no segundo semestre, para o Paraguai.


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