20/07/2015 às 09h48min - Atualizada em 20/07/2015 às 09h48min

PF tentou prender políticos, empresários e servidores

Juiz não autorizou prisão de ex-governador André Puccinelli e ex-deputado Edson Giroto

CORREIO DO ESTADO
(Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado)

Se dependesse do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, a Operação Lama Asfáltica, desencadeada no dia 9 deste mês, teria efeito ainda mais devastador na opinião pública que o obtido. É que os delegados que atuam na investigação teriam pedido a prisão de pessoas conhecidas publicamente, como o ex-governador André Puccinelli, o ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do governo, Edson Giroto, e o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos. Ao todo, teriam sido formalizados oito pedidos de prisão preventiva, todos eles rejeitados pelo juiz federal da 5ª Vara de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado. 

Durante período de pouco mais de um ano, policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, de Campo Grande, colheram indícios da prática do crime de peculato (apropriação de dinheiro público) por André Puccinelli, Edson Giroto, João Alberto Krampe Amorim dos Santos (empreiteiro, dono da Proteco Construções), Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral (empresária, sócia de Amorim, tida como a tesoureira do esquema investigado), do engenheiro Rômulo Tadeu Menossi, do gerente de obras viárias da Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) Helio Yudi Komiyama, do engenheiro Marcos Tadeu Enciso Puga e de Maria Wilma Casanova Rosa. O titular da 5ª Vara, Dalton Kita Conrado, no entanto, não viu indícios suficientes para decretar a prisão preventiva dos suspeitos. 


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