19/12/2017 às 15h05min - Atualizada em 19/12/2017 às 15h05min

Donald Trump classifica Rússia e China de ‘rivais poderosas’

Plano de segurança apresentado pelo presidente dos EUA afirma que Moscou e Pequim querem minar prosperidade dos EUA. Texto também reforça discurso protecionista e retira mudanças climáticas da lista de ameaças ao país

CORREIO DO BRASIL
Foto: Divulgação.

No discurso de apresentação do plano, Trump afirmou que os EUA enfrentam rivais “poderosos”; como Rússia e China, com quem pretende buscar “parceria”. Mas sempre em favor dos interesses norte-americanos.

– A China e a Rússia querem criar um mundo que seja a antítese dos valores e interesses dos Estados Unidos – ressalta o texto. Segundo o documento, os dois países desafiam o poder; a influência e os interesses norte-americanos; na tentativa de minar a segurança e a prosperidade dos Estados Unidos.

O presidente insistiu ainda que é preciso reconhecer “os erros do passado para colocar aos Estados Unidos no lugar merecido”; e enfatizou a necessidade de “criar fronteiras”; “proteger a pátria” e incluir um plano econômico internacional que também defenda os interesses do país.

– Defenderemos a nós mesmos e nosso país como nunca antes – afirmou o presidente, em Washington.

Além disso, Trump insistiu que “uma nação sem fronteiras não é uma nação”; “uma nação que não garante a prosperidade no país não pode assegurar seus interesses no exterior”; e “uma nação que não está preparada para ganhar uma guerra é uma nação que não é capaz de evitar uma guerra”.

Campanha eleitoral

Seguindo o lema que o magnata repetiu durante sua campanha eleitoral, “Estados Unidos em primeiro lugar”, o governo delineou sua estratégia com base nesse princípio, mas, segundo indicou uma funcionária em entrevista coletiva anterior ao discurso do republicano, “EUA em primeiro lugar não significa os EUA sozinhos ou isolados”.

No documento de 68 páginas, o governo Trump identifica quatro pilares estratégicos de segurança: proteger a pátria, promover a prosperidade dos EUA, preservar a paz com a força e impulsionar a influência norte-americana. A equipe removeu da lista de ameaças ao país as mudanças climáticas, que havia sido incluído no plano por Barack Obama, em 2015.

Trump classificou ainda com perigos para os EUA entrada de imigrantes e a infiltração do jihadismo, tanto dentro dos Estados Unidos como em outros países.


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