Suspeito de envolvimento no atentado contra o prefeito de Paranhos, cidade localizada na fronteira com o Paraguai, Jomar Lemes, de 47 anos, foi executado com vários tiros de pistola calibre nove milímetros ontem, logo depois de sair da delegacia do município, onde prestou depoimento. O veículo e o celular dele haviam sido apreendidos para perícia.
Segundo o site A Gazeta News, Jomar era paraguaio, mas residia no município sul-mato-grossense. Ontem pela manhã, prestou depoimento ao delegado Mikail Alessandro Gouveia, pois é investigado por participação na tentativa de execução do prefeito Dirceu Bettoni, ocorrida no final da tarde de quarta-feira, quando ele retornava para a casa.
As suspeitas são de que Jomar estivesse ligado ao casal Gabriel Queiroz, de 26 anos, e Djuly Priscilla Couto, 28, apontados como autores do crime e presos em operação da Polícia Civil, no último sábado. O crime teria sido encomendado por brasileiro que vive em Salto Del Guairá, no Paraguai, por R$ 20 mil. Jomar pode ter sido morto em queima de arquivo.