17/10/2018 às 08h41min - Atualizada em 17/10/2018 às 08h41min

Ampliação do teto do Simples e incentivos fiscais vão ajudar a alavancar a economia, diz Odilon

Em entrevista à rádio, Odilon de Oliveira voltou a defender concessão de benefício fiscal sem propina

Assessoria
DiárioX

A garantia do desenvolvimento econômico requer uma série de medidas, entre elas a concessão de benefícios fiscais, a redução da burocracia e até mesmo a ampliação de benefícios sociais que permitam a geração de renda e a participação de jovens no mercado de trabalho. Todas estas ações foram defendidas pelo candidato ao governo do Estado pelo PDT, juiz Odilon de Oliveira, durante entrevista concedida na segunda-feira (15), à rádio Hora FM, em Campo Grande.

Odilon voltou a deixar claro que é favorável à concessão de benefícios fiscais às empresas, independente do porte, mas todas têm de cumprir a responsabilidade social de geração de emprego. “A gente tem o teto do Simples, as empresas reclamam muito. Mato Grosso do Sul tem mais de 100 mil empresas”, citou o pedetista, sobre a necessidade de mudança na regra que permite que apenas empreendimentos com faturamento anual de R$ 4,8 milhões sejam beneficiadas com a simplificação de pagamento e redução da carga tributária. O atual teto para o Simples Nacional vale desde janeiro de 2018. A proposta seria equiparar o teto do Simples Estadual (faturamento de R$ 3,6 milhões por ano), ao nacional.

Para Odilon, as empresas que forem beneficiadas com o enquadramento no regime tributário especial vão poder e terão de aumentar o número de funcionários contratados. Durante a entrevista, Odilon citou ainda o aumento de percentuais como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que teve alta de 40%, além do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD).

Quanto a burocracia, o pedetista lembrou a necessidade redução de custos, quando foi questionado sobre a discussão para baratear as taxas cobradas pelos cartórios. “Isso interessa a todo mundo que precisa dessa intermediação, mas, principalmente, o setor imobiliário”, citou o pedetista. Sobre as medidas econômicas, Odilon fez menção especial ao todo de que todos benefícios fiscais serão concedidos sem propina. “Sem que o governo se torne sócio oculto da empresa”, garantiu.


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