29/10/2018 às 16h00min - Atualizada em 29/10/2018 às 16h00min

"Governo novo, novos nomes", adiantou Azambuja sobre mudanças

O líder do Executivo estadual disse que vai diminuir cargos comissionados

Izabela Jornada
Correio do Estado

No dia seguinte às eleições de 2018, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) reforçou que o time do Executivo estadual terá mudanças. “Governo novo, novos nomes. Vamos reciclar, mas não vamos partidarizar”, adiantou ele sem citar nomes. Porém o governador disse que não vai diminuir pastas, mas que vai enxugar gastos e cortar ao máximo cargos comissionados.  

Na primeira gestão, em que Azambuja assumiu em 2014, eram 15 secretarias, o governador diminuiu esse número para dez. A estratégia que ele vai utilizar é de investir em Tecnologia de Informação (TI) para tentar economizar. “Pretendemos mexer em pastas, diminuir cargos de comissão. Vamos usar servidores efetivos, o que der para fundir vamos fazer, gastar menos com o governo e mais com as pessoas”, declarou.

Azambuja pretende continuar com escolhas técnicas, o líder do Executivo estadual disse que nunca partidarizou o governo. “Vamos pegar propostas dessas bancadas de outros partidos (que apoiaram o governador) e vamos analisar. Não precisa barganhar cargo, isso deve ser escolhido com competência”, reforçou. 

Outra proposta que, segundo Azambuja, será adotada logo em janeiro, é o incentivo fiscal para empresários que contratarem jovem e mulheres vítimas de violência doméstica. “Eles terão tratamento especial no nosso governo”, declarou Azambuja, durante entrevista a TV Morena, na manhã desta segunda-feira (29).

Sobre as propostas defendidas pelo presidente da República eleito, Jair Messias Bolsonaro (PSL), em que ele defende o corte de privilégios, Azambuja disse que também compactua com a linha de pensamento de Bolsonaro. “Não é tirar direitos e sim cortar privilégios. Direitos adquirido não se tira. Precisamos diminuir grandes salários”, adiantou o líder do Executivo estadual. Azambuja citou proventos que ultrapassam a R$ 30 mil por mês. “Vamos também fazer reformas, diminuir ministérios”, reforçou ele.

Uma das reformas que tem sido defendida por Bolsonaro é sobre a diminuição do número de partidos e transformar o voto obrigatório em facultativo. “Sou a favor também e defendo o voto distrital misto que aproxima o eleitor do candidato”, afirmou.


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