A decisão é do MEC (Ministério da Educação e Cultura) e tem validade em todo o Brasil. Não há previsão para a normalização dos registros porque aparentemente a reitoria da UFMS também não tem informações detalhadas sobre o sobre os motivos do entrave. A assessoria de comunicação - em Campo Grande - atende apenas demandas enviadas por e-mails. Este procedimento foi feito na tarde de terça-feira, mas não tivemos respostas até o fechamento desta edição.
O assunto causa apreensão na comunidade acadêmica de Coxim e Região Norte porque há muita expectativa para o começo das aulas previstas para o primeiro semestre de 2020. A Diretora do Campus, Dra. Eliene Dias de Oliveira, disse que ainda não tem informações oficiais sobre o assunto. Limitou-se em confirmar que toda a etapa administrativa para o registro do Curso de Direto foi cumprida.
O procedimento foi normal após uma intensa queda de braço política com cidades fortes como Chapadão do Sul que também pleiteavam este curso. Coxim teve representação política mais competente e detém o direito de criar o curso.
A segunda etapa para garantir a estrutura operacional do Curso de Direito é a formação do projeto pedagógico, também suspenso que inclui a contração de professores. Juízes e advogados que já tinham sinalizado positivamente e dariam as respetivas contribuições para o funcionamento do curso e das aulas.
No dia 26 de setembro, o Conselho de Campus da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul se reuniu a fim de opinar sobre a abertura do curso de Direito - Bacharelado no campus de Coxim. Na ocasião, o curso passou por votação para a aprovação da unidade, sendo votado favoravelmente por unanimidade.
Participaram diretores, coordenadores, representante dos professores e representante dos técnicos da Universidade, além do prefeito de Coxim, Aluízio São José e do então presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi. A previsão de início do curso de Direito no Campus Coxim seria para o primeiro semestre de 2020.
A decisão foi sacramentada em solenidade realizada na OAB. As agendas foram viabilizadas também com o apoio do defensor Público, Cristiano Rochi Lobo, do promotor de Justiça, Rodrigo Cintra, o vereador coxinense Franciel Oliveira entre outros. O documento, em nome da câmara assinado por todos vereadores pedia a viabilização. A proposta foi aceita porque o curso de direito não exige grande estrutura laboratorial.