28/07/2020 às 16h09min - Atualizada em 28/07/2020 às 16h09min

Estudo diz que pico do coronavírus em MS chegará em 13 dias, junto com colapso na Saúde

Saúde perderia capacidade de internação no dia 14 de agosto segundo a UFMS

Gabriel Maymone
MIDIAMAX
Se população não colaborar, logo MS poderá passar por colapso na saúde. (Foto: Amanda Perobelli, Reuters)

Estudo matemático elaborado por professores da UF (Universidade Federal de ) aponta que o pico do coronavírus, que causa a , será no dia 10 de agosto no Estado, daqui 13 dias.

As pesquisas realizadas pelos professores Erlandson Saraiva e Leandro Sauer indicam ainda que o colapso do sistema público de saúde em relação aos leitos de  (Unidade de Terapia Intensiva) deve ocorrer em seguida, no dia 11 de agosto, conforme projeções do modelo Gompertz.

O documento ressalta que no período de 30 de junho a 26 de julho, houve aumento de 170,11% no número de casos em , que saltou de 7.965 para 21.514.

Já para Campo Grande, a situação é mais delicada. A estimativa dos pesquisadores, baseados em modelos matemáticos, é de que o crescimento continue até o dia 23 de setembro, quando a Capital pode bater os 86.325 casos. Só depois disso veríamos uma diminuição no número de infectados pela . “Os dados mostram que a quantidade de casos dobra em média a cada 13 dias”, explicam os pesquisadores.

Já com relação aos leitos de , é estimado para 16 de agosto a superlotação. “Esses resultados mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações de especialistas da área da saúde para se manter o isolamento social sempre que possível. Este procedimento é necessário para que as quantidades registradas em uma semana estejam sempre abaixo da curva estimada. Pois somente desta maneira obteremos o desejado “achatamento” da curva e evitaremos o colapso do sistema de saúde pública da cidade de Campo Grande”, avaliam.

Situação

O último boletim epidemiológico, divulgado nesta terça-feira, indica que  já tem 22.443 casos confirmados de . Destes, 641 são de novos casos confirmados em relação à última atualização. Então, quase metade (302) desses novos casos foi registrado somente em Campo Grande.

Ainda,  soma 328 mortes, um índice de letalidade de 1,5%. A maioria deles, 106, foram em Campo Grande. Outros 53 em Dourados e 31 em Corumbá.

Na macrorregião de Campo Grande, outro dado que preocupa as autoridades é a ocupação de leitos, que está em 96%


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