10/08/2015 às 10h55min - Atualizada em 10/08/2015 às 10h55min

Auditores da Receita são suspeitos de desviar R$ 1 bilhão

CORREIO DO BRASIL
Foto: Divulgação.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira mandados de prisão e condução coercitiva (encaminhamento à delegacia) contra 35 auditores da Receita Federal, contadores e empresários. Eles são suspeitos de provocar um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, por meio da redução indevida de impostos para beneficiar empresários.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas de auditores fiscais, em empresas e nas delegacias da Receita Federal das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói (no Grande Rio). Os suspeitos estão prestando depoimento na Polícia Federal e deverão responder pelos crimes de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária.

As penas podem chegar a 12 anos de prisão. A investigação, que conta com o apoio da Receita Federal, foi iniciada há dois anos pela Delegacia de Polícia Federal de Niterói. Os mandados foram cumpridos por 248 policiais e 54 funcionários da Receita.

Acusados de violência

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta terça-feira pelo menos 17 homens acusados de violência doméstica e sexual contra as companheiras. As prisões fazem parte da Operação Amanhecer Livre, da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (Dpam), em homenagem ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. A diretora da Dpam, delegada Márcia Noeli, explicou que ao todos 30 mandados de prisão serão cumpridos até o fim do mês.

– Todos os anos, no dia 25 de novembro, fazemos operações. Durante um mês as delegacias especiais de Atendimento à Mulher juntaram esses mandados de prisões da Lei Maria da Penha”, explicou a delegada. “Com isso queremos dizer que a Lei Maria da Penha funciona, temos medidas protetivas, prisões em flagrante, entre outros instrumentos. Mulher nenhuma merece apanhar. Venham às delegacias, denunciem – aconselhou Noeli que lamentou o fato de prisões desse tipo serem diárias.

Entre os presos há acusados de terem cometido lesões corporais, tentativa de homicídio, estupro de vulnerável, injúrias, por desobediência às medias protetivas e por não pagar pensão alimentícia.


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