25/02/2021 às 13h04min - Atualizada em 25/02/2021 às 13h04min

Com autorização do STF, Marquinhos negocia compra de 347 mil doses para Campo Grande

Prefeitura vai retomar negociações para compra da vacina

Mylena Rocha e Mayara Bueno
MIDIAMAX
Prefeito quer retomar as negociações da compra de doses. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que estados e municípios podem comprar e fornecer vacinas contra o coronavírus à população, o município de Campo Grande quer retomar as negociações. O prefeito  () disse que irá retomar o plano de comprar 347 mil doses de vacina, conforme havia sido proposto no início do ano.

Em janeiro, o município já havia proposto a compra das doses ao Instituto Butantan e aguardava resposta. Com a autorização, a Prefeitura quer retomar a proposta e ainda pode negociar a compra de doses de vacinas de outros laboratórios. Marquinhos explica que, independente do laboratório, a Capital aceitará comprar qualquer uma das vacinas que sejam aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de ).

O prefeito ainda citou que a desconfiança com relação à vacina tem sido um comportamento novo na sociedade. “Eu sempre vacinei minhas quatro filhas, nunca questionei”, disse.

Com a autorização do STF, Marquinhos acredita que o Governo do Estado também deve negociar compra de novas doses para agilizar o processo de imunização em . Com mais doses, a ideia é iniciar a vacinação de novos grupos. 

347 mil doses para Campo Grande

No início do ano, a  propôs a compra de 347 mil doses da vacina Coronavac. A proposta havia sido apresentada ao Instituto Butantan, mas como as vacinas foram reservadas apenas para a compra do Ministério da Saúde, a negociação foi suspensa. 

A imunização da população tem sido devagar em , devido à quantidade de doses que são encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Para o prefeito de Campo Grande, a autorização do STF para que municípios comprem vacinas deve agilizar a campanha. 

“O presidente avocou pra si, centralizou, mas não cumpriu o planejamento. O Supremo Tribunal Federal disse: ‘disse o brasileiro não pode ficar a mercê de apenas uma pessoa’. [Por isso], os estados e municípios que tiverem disponibilidade financeira, por que não adquirir e dar imediatamente a vacina aos seus munícipes?”, disse Trad.


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