20/04/2021 às 13h42min - Atualizada em 20/04/2021 às 13h42min

Mato Grosso do Sul assina acordo para compra de 28 milhões de doses da vacina Sputnik

O Consórcio Brasil Central assinou um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF)

Gabrielle Tavares
Correio do Estado
Mato Grosso do Sul assina acordo para compra de 28 milhões de doses da vacina Sputnik - Divulgação

Consórcio Brasil Central, do qual Mato Grosso do Sul faz parte, assinou acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para a aquisição de 28 milhões de doses da vacina Sputnik V. 

A expectativa é de que os imunizantes comecem a chegar ao Brasil ainda neste semestre, mas a vacina russa ainda precisa do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada.

Estudos da revista científica "The Lancet" apontaram eficácia de 91,6% para a Sputnik V, que também exige aplicação de duas doses. A eficácia geral da CoronaVac, que já é aplicada no Estado, foi apontada pelo Instituto Butantan nos testes brasileiros como 50,38%.

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Já a eficácia geral apresentada pela Oxford/AstraZeneca, também aplicada em MS, foi em média de 70%, entre 62% e 90%, após a aplicação das duas doses.

Na semana passada, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) visitou a fábrica da Farmacêutica União Química, em Brasília, onde será produzida e fabricada a vacina russa. 

“Essa compra é muito importante porque avança, assim que chegar essas doses, a quantidade de pessoas imunizadas em Mato Grosso do Sul e em todos os estados que fazem parte do Brasil Central”, disse Azambuja.

Integram o Consórcio os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Rondônia e Distrito Federal.

 

Pfizer

Ministério da Saúde anunciou que pode distribuir o milhão de doses da Pfizer, previsto para chegar semana que vem, apenas entre capitais e grandes centros urbanos, por causa da dificuldade de armazenamento das doses.

O imunizante só pode ficar em freezers comuns por menos de uma semana, depois desse período, é necessário guarda-lo sob temperaturas abaixo de 60°C, muito difícil de alcançar em municípios do interior.

Se a ideia for colocada em prática, só receberão os produtos as cidades que tiverem condições de armazenar a vacina corretamente.

O município de Campo Grande informou que não dispõe de tecnologia própria capaz de armazenar as vacinas da Pfizer, mas ciente da possibilidade, desde janeiro tem feito tratativas com instituições e entidades que têm freezers com baixíssimas temperaturas para formalizar acordos que permitam o acondicionamento dos imunizantes.

“A Secretaria está em contato com a Universidade Federal para a disponibilização de freezer para armazenamento das doses, visto que lá seria o único local no município que teria um equipamento que conseguiria atingir a temperatura adequada”, disse a Secretaria de Saúde (Sesau).


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