21/03/2022 às 09h55min - Atualizada em 21/03/2022 às 09h55min

Narcotráfico e corrupção adotam criptomoedas para lavar e movimentar dinheiro sujo em MS

Esquemas regionais empolgam servidores de altos salários e traficantes enquanto pirâmide não cai

Da Redação
MIDIAMAX
Ilustração sobre reprodução, Web

Criptomoedas embaladas por esquemas de pirâmide com certa dose de misticismo fantástico caíram no gosto de servidores públicos de altíssimos salários e de operadores do narcotráfico em Mato Grosso do Sul, segundo observam membros de agências internacionais que atuam no combate aos crimes financeiros.

Os relatos ainda registram suposta inércia de instituições sul-mato-grossenses que deveriam estar atentas e, coincidentemente, teriam entre os membros grandes entusiastas de investimentos em moedas digitais.

A análise é de que o esquema atraiu servidores corruptos e operadores de atividades ilícitas como narcotráfico, contrabando e tráfico internacional de armas porque, enquanto a pirâmide não cai, possibilita movimentar grandes volumes de dinheiro sujo escapando do sistema financeiro convencional.

Rota da propina na blockchain

Lista com nomes apontados como maiores empolgados com uma das criptomoedas incluiria esposas, filhos e cunhadas de sete servidores públicos com altíssimos salários em Mato Grosso do Sul.

Segundo dizem, valores investidos, quando convertidos em dólar, são incompatíveis com as rendas dos implicados.

Desta forma, indícios seriam de que compra de dinheiro digital seria, na verdade, uma forma de ocultação de dinheiro sujo em Mato Grosso do Sul. 

A ocultação, primeira das três fases que caracterizam o crime de lavagem de dinheiro, seria facilitada por carteiras digitais cujas operações ainda escapariam aos radares oficiais da Receita Federal, por exemplo.

Pirâmide financeira deve ruir, mas rastros podem ficar

A expectativa de agentes experientes que acompanharam produção de relatório preliminar é de que o esquema ponzi, ou seja, pirâmide financeira, deve ruir em breve, repetindo velha dinâmica de fraude que deixa milhares no prejuízo e concentra o dinheiro aplicado nas mãos dos operadores.

Estes, inclusive, já estariam levando parte da grana para paraísos fiscais do Caribe e Oriente Médio.

No último destino, inclusive, os espertalhões teriam finalmente entrado no radar de agências internacionais que monitoram de perto o uso de criptomoedas para viabilizar o financiamento de grupos extremistas ligados ao terrorismo.

Caso se confirmem, as suspeitas apontam que o esquema regional teria verdadeira 'rota da propina' registrada aos olhos de todos na blockchain, com transações individuais e em blocos praticamente listando os implicados ponto a ponto.

Como embalam esquema de pirâmide, os operadores fazem questão de identificar quem usa, e usar prestígio dos 'investidores' para atrair mais gente.

Assim, operação em Mato Grosso do Sul poderia ser, na verdade, a antítese do sonhado por Satoshi Nakamoto, suposto e enigmático idealizador das criptomoedas.

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