18/08/2023 às 13h20min - Atualizada em 18/08/2023 às 13h20min

Deputados comemoram R$ 60 milhões à Cassems

Richelieu de Carlo
OJacare

Os deputados estaduais comemoraram, na sessão da ultima quarta-feira (16), o aporte de R$ 60 milhões anunciado pelo Governo do Estado para ajudar a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). O socorro financeiro terá como contrapartida a redução de 22% na taxa paga pelos servidores, que passa de R$ 45 para R$ 35 por beneficiário.
 

O governador Eduardo Riedel (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei para oficializar o aporte, que deve ser parcelado,  quinta-feira (17). “Com o empenho da comissão temporária, obtivemos o apoio do governo e a Cassems irá receber a ajuda financeira. Os trabalhos não param, pois em 120 dias, a Comissão irá avaliar os impactos do aporte nas contas do plano de saúde”, destacou o presidente da Alems, Gerson Claro (PP).

 

O deputado Coronel David (PL), a Assembleia Legislativa cumpriu um papel preponderante ao buscar alternativas para a crise da instituição. “ Ontem cobrei, insistentemente, de que esse recurso empenhado pelo Governo do Estado à Cassems deveria ser empregado sistematicamente na diminuição da contribuição que os servidores terão que pagar”.

O deputado Pedro Kemp (PT), membro da comissão, destacou que o aporte de recursos financeiros é um reconhecimento à contribuição da Cassems no período da pandemia da Covid-19. 

“A instituição dispendeu cerca de R$ 290 milhões com as ações emergenciais para atender os pacientes. Mediante o aporte extra por parte do governo, a diretoria da Cassems atendeu a solicitação dos deputados de aliviar a taxa a ser cobrada dos servidores e anunciou a redução de 20% deste valor, de R$ 45 para R$ 35 reais. Ainda, anunciou o fim da cobrança do fator participativo para as próteses e órteses nas cirurgias, além de garantir a realização de uma força-tarefa para corrigir deficiências no atendimento e melhorar os serviços”, disse.
 

O deputado João Henrique Catan (PL) usou a tribuna e disse que o assunto deve ser tratado com a devida transparência e fiscalização dos órgãos de controle interno e externo. Em aparte, Rafael Tavares (PRTB) afirmou que “os números apresentados e as contas não fecham”. Neno Razuk (PL) também demonstrou insatisfação com o resultado obtido.


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