01/11/2023 às 09h18min - Atualizada em 01/11/2023 às 09h18min
Presidente da Câmara de Alcinópolis usa tribuna para esclarecer regimento.
POR REGIONAL MS
Divulgação Na manhã do dia 30 de outubro aconteceu mais uma Sessão Ordinária do Legislativo Municipal, e o presidente da Casa, vereador Valdeci Passarinho (UNIÃO), durante sua fala em Tribuna aproveitou a oportunidade para esclarecer alguns pontos que tem causado uma certa divergência nas informações repassadas. Dentre eles, está o esclarecimento no que diz respeito a conquista de verbas e emendas de parlamentares estaduais e federais para o município.
De acordo com o Presidente, algumas formalidades precisam ser cumpridas, não basta apenas ir até o parlamentar e determinar para onde a emenda vai, é necessário estabelecer um diálogo para o êxito na execução de serviços. Além de deixar claro que mandatos parlamentares são respaldados em bons diálogos, e isso inclui o executivo municipal, porque é a partir disso que os benefícios e melhorias são realizadas para a população.
Na oportunidade, o presidente da Casa ainda esclareceu alguns boatos acerca da irregularidade no processo acolhimento de uma denúncia feita por um munícipe, deixando claro que todas as medidas tomadas são regimentais e estão previstas no Regimento Interno deste Poder. Estas medidas estão sendo tomadas, ainda, para que não haja injustiças por parte dos parlamentares, e esclareceu a independência e soberania da Comissão formada para investigação dos fatos denunciados e posterior tomada de decisões mediante os elementos e provas apresentadas.“Desde que assumi esta presidência, não houve um parlamentar que recebeu um tratamento diferente, para o bem ou para o mal. É prioridade oferecer igualdade entre os pares, e qualquer outro argumento contrário não passa de inverdade”, explica o presidente.
Um dos esclarecimentos feitos em tribuna foi a pauta sobre a escassez de medicamentos no município. De acordo com o presidente, ao se informar pessoalmente com o secretário de saúde, João Abadio de Oliveira Neto, são fornecidos em torno de 160 medicamentos pela atenção básica, mas que o município oferece mais de 300 medicamentos. No entanto, em determinado momento há a falta de um medicamento ou outro, mas que isso não é uma frequência, e que a secretaria só não doa aqueles medicamentos dos quais não tem amparo jurídico. Além disso, ainda citou o exemplo do risperidona, que é fornecido por uma indústria da cidade do Sul que está sofrendo com as enchentes e que justifica o não fornecimento deste medicamento. No entanto, a informação não chega de forma adequada ao munícipe.
Finalizou enfatizando não ser parlamentar de mandar recado e que sempre procurou manter o diálogo, mas que se não houver essa postura como devolutiva dos outros parlamentares, as conversações serão mais enfáticas e diretas. Fez ainda três indicações ao Executivo municipal que serão encaminhadas para a secretaria de obras e de saúde.
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