07/11/2023 às 07h12min - Atualizada em 07/11/2023 às 07h12min

​Presidente da Câmara de Alcinópolis usa tribuna para desmentir fake News divulgada em site de noticias, dizendo que MPMS inocentou vereadora de denuncia.

DA REDAÇÃO/Fernado Dias
Divulgação
Na sessão realizada nesta segunda-feira (06/11), o presidente da Câmara de Alcinópolis, vereador Valdeci Passarinho (União), utilizou a tribuna para desmentir uma notícia falsa que está circulando na cidade após ser veiculada em um site de notícias.

A matéria, publicada no site denominado Fato67, não possui a assinatura de um redator responsável e aborda uma denúncia feita ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por um irmão de uma candidata ao Conselho Tutelar. A denúncia solicita ao MPMS que investigue supostas irregularidades na eleição do Conselho Tutelar de Alcinópolis.

Valdeci Passarinho esclareceu que o site em questão tenta induzir a população a acreditar que a Câmara de Vereadores está cometendo uma injustiça contra a referida vereadora.

Ele argumentou que a denúncia feita pelo irmão da candidata se refere a alegadas infrações à lei do CMDCA que proíbe que parlamentares em exercício de mandato, como prefeito, vice-prefeito e vereadores, façam campanha para candidatos ao Conselho Tutelar, conforme estipulado na resolução do CMDCA.

O vereador expressou sua preocupação com a narrativa que está sendo construída para confundir as pessoas, caracterizando-a como má-fé ou falta de conhecimento. Ele afirmou: "Nisso eu me sinto na obrigação de vir aqui como parlamentar e expor o meu pensamento. Estão fazendo duas coisas: tentando descredibilizar a atuação da presidência da casa e tentando descredibilizar todos os senhores vereadores."

Valdeci Passarinho concluiu sua fala fazendo um alerta à população: "Ao ouvirem narrativas de que o Ministério Público inocentou alguém por causa de fatos narrados por uma denúncia de irmão de uma candidata a conselheira, desconsiderem, pois é MENTIRA das grandes. O Ministério Público disse que a competência é do CMDCA, que terá que apurar e remeter isso ao Ministério Público. Até lá, ninguém está condenado e ninguém está inocentado."

O desenrolar desse cenário político tem gerado muita polêmica na cidade, especialmente porque envolve uma vereadora que teve sua cunhada como candidata ao Conselho Tutelar municipal.

Em diversas decisões por todo o Brasil, dezenas de candidatos eleitos tiveram suas candidaturas impugnadas devido a apadrinhamento político direto em suas campanhas.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada na Câmara para investigar as condutas da vereadora no dia da eleição para o Conselho Tutelar e está em andamento, na fase de oitivas de testemunhas. A CPI tem um prazo de até 120 dias para apresentar seu relatório final.

Nossa reportagem entrou em contato com a presidente do CMDCA, Simone Elias, que afirmou que só se manifestará sobre o caso depois que a comissão responsável por julgar esses casos apresentar seu relatório, o que ainda não ocorreu até o momento.

Por: Fernando Dias DRT/MS 00462
 
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