05/06/2017 às 01h31min - Atualizada em 05/06/2017 às 01h31min

Ato por 'Diretas Já' une artistas e manifestantes na zona oeste de São Paulo

HuffPost Brasil/ ANSA
Fornecido por Abril Comunicações S.A.

 

A cidade de São Paulo recebe neste domingo (4) um show-protesto organizado por artistas e militância de partidos em defesa de eleições diretas para a Presidência da República e da saída de Michel Temer do Palácio do Planalto.

O ato acontece no Largo da Batata, na zona oeste, e reúne cerca de 30 blocos do carnaval paulistano, além de organizações sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

 

 

 

Entre os artistas que participam estão Chico César, Criolo, Mano Brown, Maria Gadú, Emicida, Péricles, Pitty e Tulipa Ruiz. No domingo passado, 28 de maio, dezenas de milhares de pessoas já haviam feito um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, por eleições diretas.

 

#QueroVotar #DiretasJá

Uma publicação compartilhada por Mel Lisboa (@mellisboa) em Jun 4, 2017 às 11:55 PDT

 

 

 

 

 

@titimuller_ minha querida companheira de MTV.#DiretasJá #DiretasJa #ForaTemer

Uma publicação compartilhada por Marina Person (@marinaperson) em Jun 4, 2017 às 11:47 PDT

 

No início da tarde, as hashtags Diretas Já e Diretas Já SP ficaram entre os termos mais comentados do Twitter. Vários artistas que participam do evento usaram as redes sociais para defender a realização de eleições diretas.

A pressão para Temer renunciar aumentou após a divulgação da delação premiada de Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, que motivou a abertura de um inquérito contra o presidente no Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução de Justiça, corrupção passiva e organização criminosa.

Na última quarta(31), a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a realização de eleições diretas para o Planalto caso o cargo fique vago nos primeiros três anos de mandato - atualmente, a lei fala em votação popular apenas na hipótese de vacância na metade inicial do governo.

Para entrar em vigor, a PEC ainda precisa ser aprovada em plenário no Senado e na Câmara por maioria qualificada de dois terços, e em dois turnos.


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