Natal Luz: Coral Brilho Celeste saúda o nascimento do menino Jesus

Coral Brilho Celeste | Fotos: Jânio Morais

Ontem (23), como parte das comemorações alusivas ao Natal Luz de Coxim, o festejo ficou por conta do Coral Brilho Celeste que saudou o nascimento do menino Jesus proporcionando momentos de paz e reflexão para a alma dos presentes.

Desde a 1ª Edição do Natal Luz em Coxim o crescimento e a participação das famílias coxinenses têm sido notados. Ontem, na oitava apresentação, de um total de onze – conforme o cronograma do Natal Luz, não foi diferente: as famílias compareceram em peso e prestigiaram a apresentação.

A noite estava quente, porém agradável. As crianças se divertiam juntamente com seus pais nos pula-pulas e no escorregador e, é claro, com as fotos tiradas junto com o Papai Noel. Na praça de alimentação serviam-se deliciosas opções da culinária local e, no ar, uma certeza: Natal Luz em Coxim, já é tradição.

Em uma das mesas da praça de alimentação, aconchegado pelos cuidados da família e abraçado pelos amigos, encontrei meu confrade e irmão das letras, o poeta Geraldo Mochi - um homem que, como poucos, retrata o cotidiano e a leveza da alma do homem. Seus escritos são uma herança para as futuras gerações e demonstra seu grande amor pela terra em que vive e pela simplicidade do viver humano:

A minha casa,
É um porto de sossego
Onde a tarde me aconchego
À espera do luar.
É simplizinha,
Em uma rua discreta,
Onde o sono de um poeta, 
Sempre volta para sonhar.

(Fragmentos, Filho Adotivo – 2009)

Geraldo, que já foi de tudo um pouco, hoje é um pouco de tudo. O condutor de boiada que virou caminhoneiro e depois vereador deixará um legado inapagável para a cultura coxinense. Com toda certeza é um dos mais ilustres moradores com o qual temos a honra de conviver e lembrar que “Bom mesmo é Coxim”.

Dei-lhe um grande abraço, segurei em suas mãos e juntos, ouvimos a apresentação do Coral Brilho Celeste da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, regido pelo Maestro Eliezer Ferreira que cantou o hino de abertura da apresentação, dando boas vindas aos presentes e comemorando o festejo natalino.

O presépio e as cenas religiosas instaladas no local convidam os visitantes à reflexão do que é verdadeiramente o “Nascimento de Jesus Cristo” e o espírito natalino.

Enquanto eu ouvia o Coral Brilho Celeste cantar uma cena bíblica em que uma tempestade afrontava um pequeno barco pesqueiro em alto mar, no qual, os discípulos clamavam tentando acordar Jesus que dormia calmamente no convés do barco:  “Ó Mestre, o mar se revolta, as ondas nos dão pavor! O céu se reveste de trevas, não temos um salvador!” meus olhos fitavam a humilde cena do presépio, na qual o Menino Jesus, deitado na manjedoura, recebe a visita dos reis magos que lhes trouxeram presentes. Belquior, Baltazar e Gaspar lhes presentearam com ouro, incenso e mirra.

Somente a cena em si mesma já é um convite para que imitemos os Reis Magos, pois penso eu, que, esse seja o espírito natalino. O ouro representa os bens que possuímos, precisamos compartilhá-los para diminuir a desigualdade social entre os homens. O incenso é símbolo da fé, devoção, oração e intercessão, precisamos dividi-lo para que nossos irmãos aprendam viver no sobrenatural de Deus. A mirra, um óleo aromático de gosto amargo é um poderoso antisséptico e anti-inflamatório utilizado para curar, fala dos cuidados que temos que dispensar para com os doentes.

Em um mundo carente de amor, saúde, paz, no qual tempestades levantam o tempo todo sobre o ser humano, a voz do Mestre Galileu continua ecoando pelo Mar em resposta ao clamor dos discípulos “As ondas atendem ao Meu mandar: Sossegai!...”,

Logo, em uma pequena roda de conversa, com sua família, encontrei me com o prefeito de Coxim Aluízio São José. Seu espírito de satisfação era tão notório que era impossível não notar o brilho de seus olhos e a alegria contagiante de ver tantas famílias participando da comemoração. “É uma festa para a família e não tem como não se emocionar, né!?” disse-me ele. E para encerrar essa matéria só quero fazer uma pergunta, também a fiz para o Prefeito: O que é o Natal para você?  A resposta que ele me deu contarei em outra crônica, já você pode deixar seu recado nos comentários.