09/10/2018 às 08h51min - Atualizada em 09/10/2018 às 08h51min

Servidores públicos municipais de Coxim iniciam greve por tempo indeterminado

Redação
DiárioX
Crédito: Fotos: Paulo Ricardo - Diário X

Os servidores públicos municipais de Coxim iniciaram uma greve na manhã de hoje (8), concentrando-se na Avenida Virginia Ferreira esquina com a Rua Afonso Costa Campos, bairro Flavio Garcia.

Com a participação de centenas de servidores, o movimento de protesto na gestão do prefeito Aluizio São José (PSB), passou pelas principais avenidas do centro de Coxim, onde dezenas de carros e motos também acompanharam os funcionários na passeata.

Os servidores conduziam faixas e cartazes, entregando para a população um folheto informativo contendo as reivindicações da categoria e gritando palavras de ordem, entre as quais: "Estamos em Greve", "Por Falta de Pagamento", "#Cadê meu Pagamento", "Saco Cheio de Descompromisso, Imoralidade", "Prefeito, Mais Respeito", "Socorro Vereadores".

Palestra

Após a passeata, no plenário da Câmara de Vereadores, os funcionários participaram de uma palestra ministra pelos conselheiros do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores de Coxim (IMPC), que falaram sobre a situação do regime próprio de aposentadoria municipal.

Vereadores

Os vereadores Careca da Iluminação (PRB), Lucia da AAVC (PR), Sinval Batista (PSDB) e Mecias Alves (PEN), foram os únicos que tiveram participação no movimento na manhã de hoje.

Reivindicações

Entre as pautas de reivindicações da categoria está o pagamento do salário em dia, com a definição pelo Executivo de uma data base e a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que sejam elucidados todos os gastos do Município e seu endividamento, levando em consideração os repasses ao IMPC, sindicato, bancos (empréstimo consignado o quanto se paga de juros), planos de saúde CASSEMS e IMCAS.

"O atraso no pagamento do servidor público de Coxim chega há 50 dias, fazendo com que o nosso funcionário e sua família passem por momentos difíceis, gerando um descontrole financeiro e insegurança para todos. É importante que a comunidade tenha conhecimento do que está acontecendo com a nossa categoria e esteja ao nosso lado. A gente não gostaria de estar nesta situação, estamos há muito tempo tentando conversar com a prefeitura e não tem mais outra medida que não seja a greve", justifica o presidente do sindicato, Paulo Monteiro.


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