O Hospital Regional de Coxim, que leva o nome do médico Álvaro Fontoura, tem menos de um ano para realizar concurso público. O prazo foi estipulado por um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o MPE (Ministério Público Estadual).
Conforme o documento, o município tem 60 dias para apresentar a 1ª Promotoria de Justiça o plano de cargos e remunerações, além do plano diretor de desenvolvimento dos recursos humanos do hospital.
Depois desse prazo, terá mais 90 dias para aprovar a criação dos empregos públicos por meio de lei e também publicar o edital do concurso. Passados esses cinco meses, o município tem de mais seis meses para realizar e homologar o concurso.
Ainda de acordo com o TAC, após a homologação, começa correr o prazo de 90 dias para convocar os aprovados. Até lá, o HR terá de operar com 215 funcionários. Segundo o secretário de Saúde, Franciel Oliveira, atualmente 218 pessoas estão na folha de pagamento.
Esse número era maior, chegou a 245, porém, recentemente algumas pessoas foram demitidas, baixando a quantidade de funcionários. Há quem aposte que o concurso público vá acabar com o cabide de emprego que se transformou o Hospital Regional de Coxim.
Alguns funcionários seriam apadrinhados por lideranças políticas. Relatos que chegaram até a nossa redação comprovam a ingerência de alguns políticos até mesmo no cotidiano do hospital.
No ano passado, a chefe de um setor teria tentado advertir uma funcionária que não estava atendendo ordem de economia, mas teve de rasgar a advertência. É que a funcionária desobediente ligou para um vereador, que imediatamente entrou em contato com a direção do Hospital Regional de Coxim para tirar satisfação sobre o ocorrido.