O pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul, juiz Odilon de Oliveira, declarou que as secretarias de Estado vão ser comandadas por pessoas técnicas com conhecimento da área, podendo ser políticos também, desde que conheça a gestão pública e, de preferência, com aprovação das respectivas categorias e segmentos. “Não vamos mercantilizar secretaria alguma”, afirmou ele, durante entrevista na Rádio Hora, na manhã dessa quarta-feira (27).
Odilon destacou também que já assumiu o compromisso com o segmento da segurança pública e da educação, para que eles possam participar da indicação dos nomes de lideranças técnicas e com capacidade de gestão, considerando os requisitos para ocupação da vaga. Ele disse ainda que esse formato deve ocorrer em outras áreas também.
Dentre as propostas defendidas, o juiz Odilon aponta algumas diretrizes para poder assegurar a estabilidade da receita do Estado e poder até ampliar, como o combate à corrupção, medidas para desestimular a sonegação fiscal e a redução do custeio da máquina pública. “É necessário estabelecer prioridades para que possamos implementar um governo sério e transparente e, assim, recuperar a confiança da população”, destacou.
Outro ponto citado na entrevista pelo pré-candidato do PDT que vai contribuir para uma boa gestão no governo é o fato de se estabelecer prioridades com aplicação dos recursos. “Jamais eu faria um aquário tendo o Pantanal aqui no estado. Com o valor gasto numa obra faraônica dessa, que deve chegar aos R$ 300 milhões para terminá-lo, seria possível regionalizar a saúde, com hospitais nos polos regionais disponibilizando cerca de 800 leitos”, comentou.
O juiz Odilon lembrou que seu plano de governo está sendo elaborado por profissionais da UEMS e da UFMS, com a participação de todos os segmentos da sociedade ouvidos no processo de construção coletiva. Segundo ele, no próximo mês de julho o programa deve estar pronto.
