Um grupo contou ao Campo Grande News que o peixe apareceu na quarta-feira passada (26) e foi assado no dia seguinte. Na imaginação dos trabalhadores, a possibilidade é de que o pacu tenha nadado e muito, se deslocado do lado do Parque das Nações Indígenas, que também passa por obras, até ser capturado próximo ao Shopping Norte Sul Plaza.
Os peixes do lago principal do Parque das Nações Indígenas foram retirados até o dia 26, mesmo dia que o pacu apareceu nas obras, mesmo dia em que um pacu de 12 quilos foi encontrado no local.
Os animais foram soltos em um lago menor e em outro de contenção. Segundo o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), são 13 espécies de peixes, algumas consideradas invasoras, como tilápia, o próprio pacu, tambaqui e carpa.
Os operários contaram que é comum encontrarem espécies como tilápia, mas que preferem não pescar devido ao nível de contaminação da água do córrego.
História de pescador - Sobre o peso do peixe capturado na Ernesto Geisel, os trabalhadores jogam alto: 25 quilos. Apesar da história ter feito fama durante o serviço de recuperação da avenida, ninguém do grupo assume que aproveitou o pacu no almoço.
A Prefeitura de Campo Grande aponta que as obras de controle de enchentes e revitalização avançam e 60% já foram realizadas. A intenção é garantir a estabilização das margens do rio, drenagem, ciclovia, urbanização e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel.
