Um grupo ligado ao ex-presidente e senador Fernando Collor teria recebido R$ 26 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras, segundo investigadores da Operação Lava Jato.
O esquema teria envolvido assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividades e outras suspeitas de serem fechadas.
As fontes de repasse , segundo a operação, eram contratos de troca de bandeira de postos de combustíveis celebrado entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil.
Ainda de acordo com as investigações, os representantes de Collor usavam “códigos” para não chamar a atenção de órgãos de controles durante as transações financeiras.
Um relatório da Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou operações suspeitas de R$ 798 mil nas contas pessoais de Collor, entre 2011 e 2013. Os depósitos teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Yossef, delator do esquema.