24/07/2021 às 14h25min - Atualizada em 24/07/2021 às 14h25min

Manifestação contra Bolsonaro interditou avenida e atraiu 5 mil pessoas

Essa é a segunda manifestação contra o governo Bolsonaro no mês de julho

Izabela Cavalcanti, Naiara Camargo
Correio do Estado

Moradores de Campo Gradnde que se opõem ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram às ruas neste sábado (24). A reinvindicação é por mais vacinas, menos corrupção, e pelo impeachment do presidente da República.

A concentração aconteceu na Praça do Rádio e por volta das 10h30min saíram pela avenida Afonso Pena, rumo a 14 de Julho, Cândido Mariano Rondon e 13 de Maio. Depois vão retornar pela Afonso Pena e se concentrar novamente na Praça do Rádio.

A expectativa é de atrair, aproximadamente, cinco mil pessoas, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Mato Grosso do Sul, Wilson Gimenes Gregório.

O volume de manifestantes, entretanto, preencheu duas quadras da Avenida Afonso Pena, com o devido distanciamento. Policiais falaram em 1,5 mil pessoas. 

Além disso, outras pautas também estão sendo levadas para a população, como por exemplo, as mortes por Covid dos mais de 530 mil brasileiros; a fome e a miséria; desemprego; encarecimento do custo de vida.

A falta de agilidade na vacinação contra a doença, auxílio emergencial por R$ 600, contra reformas administrativas e privatizações, entre outros motivos.

Para o presidente da CUT, um dos motivos também é mostrar que o governo negociou a compra de vacinas.

"Queremos vacinas e não queremos corrupção. Para demonstrar claramente que o governo negociou, queria ganhar em cima, não quis comprar vacinas e agora o povo tem que ir para rua, mobilizar e derrubar esse governo", destaca.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul, Walter Gonçalves Filho, ressalta sobre as principais reivindicações.

"Mais do que nunca por vacinas já a todos e todas, que ainda está lenta, contra os preços altos , contra a reforma administrativa, que se for aprovada vai acabar com os serviços públicos, saúde e educação, por exemplo. Não dá mais para aguentar esse governo que só atrapalha. Muita gente que votou nesse homem caiu a ficha agora, teve consciência que ajudaram a construir isso aí", ressalta.

O deputado estadual Amarildo Zruz (PT) e os deputados federais Vander Loubet (PT) e Dagoberto (PDT) também foram às ruas da Capital.

Vander Loubet acredita que a população indo para as ruas lutar, já é um grande passo para tirar o governo.

"Só na rua nós vamos tirar esse genocida que não tem compromisso com os trabalhadores e no dia a dia quer fazer as reformas para cada vez mais tirar os nossos direitos, por isso temos que estar mobilizados, por isso temos que estar na rua para cada vez mais ganhar, para podermos criar as condições para tirar o presidente", dispara.

Segundo manifesto

Esse é o segundo manifesto só neste mês de julho.

No dia 3 de julho, cerca de 1,5 mil anti-bolsonaristas também foram às ruas com cartazes convocando mais pessoas a aderirem à passeata. Os destaques também foram os mesmos.


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