Confusão na sede do INSS de Campo Grande tem mulher desmaiada, atendimentos cancelados e briga

Confusão entre advogada e gerente do Instituto, na capital, foi motivo para discussão. Os dois envolvidos foram encaminhados para Polícia Civil. A Polícia Federal foi acionada.

Divulgação: Mulher desmaiou após discussão

O atendimento no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Campo Grande, foi suspenso após uma confusão nesta terça-feira (26). Perícias foram canceladas e muitas pessoas voltaram para casa sem a solução das perícias e aposentadorias. Durante a discussão, uma mulher desmaiou em frente à sede da agência.  

Conforme apuração feita no local, a discussão teria iniciado entre o gerente da unidade e uma advogada. Testemunhas relataram ter acompanhado a briga e disseram que a advogada foi impedida de acompanhar a perícia de um cliente.

Após a negativa, advogado e gerente iniciaram a discussão, que foi maximizada em poucos instantes. Ambos foram contidos e encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol. A Polícia Federal (PF) também foi acionada para ir à agência do INSS. 

Perícias médicas foram canceladas e ainda não há previsão para remarcação dos atendimentos. Tumulto foi formado em frente a agência e pessoas chegaram a ficar na chuva após a discussão.

O carteiro Samuel Campos Barbosa aguardava a perícia médica há cinco meses. "Marcada para semana passada. Compareci nesta semana. Hoje, na confusão, não conseguiu atendimento. Estou aguardando, mas sem data. Complicado chegar e não conseguir atendimento. Fiz uma cirurgia no coração". 

Eduardo Pereira Rodrigues veio do Paraná para realizar a perícia em Campo Grande. Após a mudança para o estado vizinho, o jovem não conseguiu mudar o local para ser periciado.

"O pessoal da federal chegou metendo o pé em todo mundo, empurrando todo mundo. Vieram por segurança pra poder falar com a gente. Porque eles mesmo fizeram descaso. Teve uma briga com o pessoal do INSS e uma advogada. Tentaram agredir um rapaz e foram pra cima dele. Tem gente desde cedo, desde as seis horas da manhã sem atendimento. Agora vou ter que gastar passagem pra ir embora, depois gastar passagem pra voltar", falou Eduardo.