07/12/2022 às 07h21min - Atualizada em 07/12/2022 às 07h21min

TJ-MS põe fim à greve dos professores da rede municipal de Campo Grande

Categoria parou porque prefeitura rejeitou ideia do reajuste de 10,39%, que já havia sido combinado

DA REDAÇÃO/CORREIO DO ESTADO
Divulgação
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Sérgio Fernandes Martins, concordou com o pedido da prefeitura de Campo Grande e determinou o fim da greve dos professores, que já dura três dias.

Os docentes cruzaram os braços na sexta-feira passada (2) porque a prefeitura negou reajuste 10,39% à categoria.

O magistrado, além de determinar o fim da paralisação, disse na sentença que se os professores insistirem com o manifesto o sindicato deles, deve pagar uma multa diária de R$ 50 mil.

"Ante o exposto, presentes os requisitos do art. 300, do Código de Processo Civil, acolho o pedido de urgência para determinar ao Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública – ACP, que suspenda imediatamente a greve geral que teve início no dia 2.12.2022, sob pena de multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a ser paga pelo sindicado requerido, por cada dia de descumprimento da presente medida. Intime-se o sindicato para que cumpra, imediatamente,a presente decisão", diz trecho da decisão do desembargador.

De acordo com a prefeitura de Campo Grande, o movimento grevista atinge ao menos 121 mil alunos.
Segundo os professores, a prefeitura tinha acertado com eles que era certo o reajuste reivindicado.

À época, o prefeito da cidade era Marquinhos Trad, do PSD. Como ele deixou o mandato para concorrer ao governo de MS, assumiu a vice, Adriane Lopes, do Patriota.

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