27/03/2023 às 07h30min - Atualizada em 27/03/2023 às 07h30min

PT fecha lista, mas encaixe de aliados arrasta nomeações de cargos federais em MS

Da Redação
OJacaré

O deputado federal Vander Loubet ficou encarregado de indicar os nomes do Partido dos Trabalhadores a cargos federais em Mato Grosso do Sul. O petista diz que indicou nomes do partido para todas as vagas, mas em nome da “governabilidade” precisa abrir espaço para aliados e as negociações agora cabem ao ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.

Com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) próxima de completar 100 dias, Vander não tem pressa e afirma que há “muita ansiedade”, mas o governo está no começo e “tem muita coisa para fazer”.

 

“Da minha parte e da parte do PT, fizemos aquilo que nos competia. Indicamos nomes do partido para todos os cargos federais em MS. Mas é algo maior que o partido, que envolve a governabilidade, então esse processo está sendo conduzido pelo ministro Padilha, das Relações Institucionais da Presidência, baseado nas articulações que tem entre o Governo Federal e o Congresso Nacional para construção de uma base de apoio ao presidente Lula. Aos poucos esses nomes estão sendo definidos, dependem dessas negociações”, diz Vander.

O foco principal do governo petista é angariar apoio para consolidar sua base de votos para aprovar matérias na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, principalmente a reforma Tributária, que precisa do chamado “voto qualificado”.

“Tem muita ansiedade e isso é normal, é o começo de um novo governo e tem muita coisa para fazer. Então, quanto antes essas definições acontecerem, com certeza é melhor. Por outro lado, nem sempre a pressa é o melhor caminho, a preocupação maior do governo é consolidar uma base de apoio no Congresso, principalmente na Câmara”, avalia Vander Loubet.

Com o arrastar das negociações, sobra tempo para especulações e indefinições. A ex-deputada federal Rose Modesto (União), por exemplo, foi indicada para comandar a Sudeco (Superintendência Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste), órgão com orçamento de R$ 169,5 milhões. No entanto, não há garantias de que será confirmado e pode acabar nas mãos de outro político.

“E esse processo exige muita conversa, muito diálogo com os partidos e os parlamentares, para acomodar todos, então leva mais tempo. Da minha parte, não estou preocupado. Tenho um bom trânsito e um bom diálogo com todos os partidos que estão sendo sondados e com todos os parlamentares do nosso estado, então sejam quais forem os nomes a gente vai trabalhar para atender as demandas do nosso estado”, conclui Vander.


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