Os trabalhadores do transporte escolar de Campo Grande aprovaram a medida do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que tornou obrigatório o uso de cadeirinhas e assentos de segurança nos veículos desse tipo de serviço. Diferente do que acontece em outros Estados e capitais, aqui não houve protestos contrários à decisão, que foi anunciada na última sexta-feira (17) através da Resolução 533, mas que passa a valer somente em 1º de fevereiro de 2016.
O transporte de estudantes foi a aposta do motorista Vital Loureiro, 68 anos, para o ano de 2015 e, desde janeiro na profissão, para ele a nova lei não é bem uma novidade, e ainda elogia a obrigação do item. “Já uso os itens como segurança, são necessários, não tem o que questionar, agora é cumprir as exigências”, disse.
Há 18 anos levando e buscando alunos nas escolas, Valéria Tognini, 55 anos, também diz não ser contrária à obrigatoriedade da cadeirinha, mas mostra alguns desvantagens do item como empresária, já que o custo pode chegar a R$ 500 e o assento de elevação é vendido em média por R$ 50.